quarta-feira, 30 de abril de 2008

Falece o bispo emérito de Jataí (GO)


Na manhã desta quarta-feira, 30, morreu em Goiânia (GO), por volta das 7h, o bispo emérito de Jataí (GO), dom Benedito Domingos Vito Coscia. De acordo com o monsenhor João Daibier, “o bispo apresentava saúde debilitada há algum tempo por causa da idade avançada, 87 anos”. O monsenhor disse ainda “que dom Benedito estava no quarto sozinho quando foi encontrado”. O bispo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia que até o momento ainda não informou o laudo médico, que só deve ser apresentado à tarde.
Seu ministério
Americano, nasceu em Brookyn, nos Estados Unidos. Como presbítero ele foi vigário paroquial de Anápolis (GO) de 1950 a 1957 e pároco superior do convento, além ter sido professor do ginásio em Pires do Rio (GO) em 1957 a 1961.
“Paz e Bem”. Este era o lema de dom Benedito que acompanhou a Pastoral da Criança e o Diaconato Permanente do Regional Centro-Oeste (Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Distrito Federal). Foi membro da Comissão de três bispos para a construção da nova sede da CNBB em Brasília (DF), participou de sessões do Concílio Vaticano II (1962 a 1965) e foi bispo de Jataí (GO).
Velório
Dom Benedito será velado e enterrado em Jataí (GO), na catedral que ele construiu. Ainda não há informações sobre o horário do velório e o corpo só deverá ser liberado pelo IML no final da tarde.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Bonito ver esta juventude

Jornal Mundo Jovem. Ano 46, nº 385 - Abril/2008. Página 23


terça-feira, 8 de abril de 2008

Formação dos padres e Amazônia são temas da coletiva

O bispo de Santarém (PA) e presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Esmeraldo Barreto de Farias, defendeu na tarde desta segunda-feira, em Itaici, Indaiatuba (SP), uma maior inserção dos padres nas comunidades. “Já se foi o tempo em que bastava tocar o sino para o povo ir para a Igreja”, ponderou.
A Comissão presidida por dom Esmeraldo faz a revisão e atualização das Diretrizes de Formação Presbiteral, conhecido como Documento 55, publicado pela CNBB em 1996. “A Conferência de Aparecida veio lembrar que a Igreja deve estar no estado permanente de missão. Por isso, a formação dos novos padres deve ajudá-los a descobrir que vocação e missão estão interligadas”, disse dom Esmeraldo.
O presidente da Comissão recordou a grande maioria dos católicos que não participam das comunidades e que essa preocupação deve fazer parte do ministério dos padres. “Embora 73% da população brasileira seja católica, são poucos os que participam. O tempo hoje é de atenção às pessoas. O grande imperativo da Igreja é ir ao encontro das pessoas e formar comunidades”, sublinhou.
Segundo dom Esmeraldo, o presbítero precisa ser “missionário, servidor, amigo dos pobres e cheio de misericórdia”. Outro ponto a ser contemplado na formação dos presbíteros é a comunicação. “Esse é um aspecto que a Igreja não pode deixar de lado”.

Formação dos leigos
O cardeal primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo, considerou que a Igreja deve se preocupar não só com a formação dos padres, mas também dos leigos. “Talvez não tenhamos falado suficientemente sobre o protagonismo dos leigos. Espera-se muito dos bispos quando, na realidade, deveria ser o cristão leigo a se pronunciar, segundo sua competência, sobre as questões como saúde e educação”, disse.
Dom Geraldo elogiou o retiro pregado por dom Erwin, que também participou da coletiva. “Os temas que dom Erwin trouxe para nossa reflexão conclamaram os bispos a um compromisso profundo com Jesus Cristo e com seus prediletos que são os pobres e excluídos ou, como dom Erwin prefere chamar, os descartáveis”.
O cardeal sublinhou, ainda, que o Documento de Aparecida, ao usar o método ver, julgar e agir, “mesmo que com outro nome”, mostra “para onde se destina a evangelização, quem vai ser evangelizado e em que situação se encontra”.
Amazônia
"Os povos da Amazônia não são perguntados sobre os projetos que caem de cima para baixo e quem os contesta é considerado inimigo do progresso”. A afirmação é do bispo do Xingu (PA), dom Erwin Kräutler, na coletiva de hoje durante a 46a Assembléia da CNBB, ao falar do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Amazônia.
Segundo dom Erwin, a Igreja entende o desenvolvimento de modo diferente do Governo e por isso não é possível um diálogo sobre esse assunto. “Todos entendem que desenvolvimento é uma maneira de ganhar dinheiro, aumentar o faturamento, exportação. Para a Igreja, desenvolvimento é progresso da pessoa humana com saúde, transporte, educação”, explicou. “O PAC é fundamentalmente economicista. É preciso colocar a pessoa no centro e não o lucro”, afirmou.
Para Dom Erwin, a Campanha da Fraternidade do ano passado ajudou o Brasil a olhar de modo diferente para a Amazônia. “A Amazônia não são só os seringueiros. Lá vivem 23 milhões de pessoas com cem línguas diferentes. O Brasil inteiro está lá”, considerou, lembrando as migrações que levam pessoas de todos os estados brasileiros para a região.
Denunciou, também, a violência contra os indígenas. “É macabro viver no século XXI e constatar morte por suicídio induzido dos indígenas”.

Ameaça de morte
“Estou livre no meu quarto e no meu escritório. Fora, sou sempre acompanhado por policiais”. Assim dom Erwin respondeu à jornalista que lhe perguntou como se sente com as ameaças de morte que tem recebido.
Segundo o bispo, são três as causas da perseguição. “Minha insistência em investigar a fundo a morte de Irmã Dorothy; minha posição em relação ao desenvolvimento e a denúncia que fiz de abuso sexual de menores”. As ameaças vêm “por cartas anônimas e pela internet”, esclareceu. Para ele, o maior problema é que “o Estado está ausente e a justiça é omissa” no caso da violação de direitos humanos na região.



Congresso Eucarístico acontece em Brasília

O 16º Congresso Eucarístico Nacional será realizado em Brasília nos dias 27 a 30 de maio de 2010. A comunicação foi feita pelo arcebispo de Brasília, dom João Braz de Aviz, nesta segunda-feira, durante a 46ª Assembléia da CNBB. O Congresso terá como tema, “Eucaristia, Pão da Unidade dos discípulos missionários” e lema, “Fica conosco, Senhor” (Lc 24,29).
“Para a Igreja, a realização do Congresso Eucarístico possibilita uma maior vivência da Eucaristia e é fonte inesgotável para uma vivência cristã, por isso deve haver um empenho para sua melhor realização”, disse o arcebispo.
Segundo dom João, estão sendo constituídas comissões para a redação do texto base, a logomarca, a oração e o hino do Congresso, além do site. Já está disponível o endereço eletrônico: cen2010@arquidiocesedebrasilia.org.br.
“Expresso meu profundo desejo de comunhão com todos os bispos do Brasil e assim percorrer nosso caminho para o Congresso Eucarístico, com alegria e com a certeza de que estamos realizando a vontade do Senhor, presente na Santíssima Eucaristia”, concluiu o arcebispo.
Fórum da Igreja Católica
Outra comunicação feita na tarde desta segunda-feira, 7, veio do Rio Grande do Sul que realizou, nos dias 20 a 23 de setembro de 2007, o primeiro Fórum na Igreja Católica no Rio Grande do Sul. Segundo o arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, a Polícia Militar calculou que circularam pelo local do evento cerca de 100 mil pessoas vindas das 17 Dioceses do Estado.
“O Fórum da Igreja foi muito além dos palcos, das tendas, das cátedras, das oficinas e conferências. Ele se manifestou na acolhida, na fraternidade, na participação, na fé, numa sementeira de novas amizades e relacionamentos”, disse o arcebispo.
O arcebispo lembrou os frutos do evento entre eles “a percepção da vida da Igreja, proporcionando novo ânimo e abrindo novas pistas para a caminhada”. Dom Dadeus destacou, ainda, o processo participativo e o protagonismo dos leigos.

www.cnbb.org.br

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Fórum Mundial de Educação


www.forummundialdeeducacao.org/santamaria

Bispos respondem a jornalistas sobre política, corrupção e ameaças a bispos

Na primeira coletiva da 46ª Assembléia da Conferência Nacional, nesta quarta-feira, 2, os jornalistas questionaram os bispos sobre temas de política, corrupção, ameaça que alguns bispos têm recebido no Norte do país e sobre a recente pesquisa que aponta a alta popularidade do presidente Lula. Participaram da coletiva o bispo auxiliar de São Paulo e presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Pedro Luiz Stringhini; o bispo de Roraima (RR), dom Roque Paloschi e o bispo de Blumenau (SC), dom Angélico Sândalo Bernardino.
Respondendo à pergunta sobre um possível terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o bispo de Blumenau, dom Angélico Sândalo Bernardino, disse que num regime democrático, não cabe terceiro mandato. “No regime democrático, o melhor é a renovação”, afirmou. Dom Angélico disse ainda que é necessária uma reforma política séria e cobrou reforma agrária e agrícola para o país. Disse que a Igreja “está pronta para colaborar com o Governo e outras instituições para que o povo tenha vida”.
O porta-voz oficial do encontro, que reúne mais de 300 bispos, dom Orani João Tempesta, arcebispo de Belém e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social, disse que nem o próprio presidente e nem sua base de apoio manifestaram o interesse de mudanças na Constituição para permitir uma segunda reeleição.


Pesquisas e PAC
Sobre as recentes pesquisas de opinião pública, que mostram o crescimento da popularidade do presidente Lula, dom Pedro Stringhini afirmou que “não é mau que o governante seja bem avaliado”, mas recomendou que o presidente aproveitasse sua alta aprovação popular para avançar nas questões éticas e no respeito ao meio ambiente. “Se o presidente Lula, com a popularidade que tem, fosse mais rígido nas questões éticas e na defesa do meio ambiente seria muito bom para o país”.
Dom Angélico elogiou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em execução pelo governo federal. “Bem-vindo seja o PAC, sim! Não acho que seja demagogia. Mas não tenho ilusões, porque sempre que se tenta fazer reformas profundas há resistência das classes dominantes. Eu vim de antes de 1964 e vi que as reformas de base foram impedidas pela coligação das elites, que desembocou no golpe de 64”, disse.

Corrupção e eleições
A respeito das eleições municipais de 2008, os bispos anunciaram que a assembléia geral deverá fazer recomendações aos fiéis para que votem conscientemente contra os candidatos corruptos. “A corrupção está arraigada no poder político e é praticada acintosamente por parte dos políticos. A Igreja vê como lamentável a corrupção e a sua impunidade. O estado democrático não conseguiu eliminar esse mal. A Igreja não recomenda que o descrédito na política leve à omissão do eleitor, para não deixar o poder político na mão dos corruptos”, afirmou dom Pedro Stringhini. Dom Angélico disse ver com “alegria enorme o trabalho da Polícia Federal contra a corrupção, colocando muitos engravatados na cadeia”. Mas lembrou que é preciso apresentar provas, para que os culpados sejam punidos. “A impunidade no Brasil assusta”, completou dom Roque.
Quanto ao surgimento do dossiê supostamente elaborado por pessoas ligadas ao governo na questão dos cartões corporativos, dom Angélico disse que não cabe à CNBB avaliar essa questão: “Quem deve opinar sobre isso é a oposição”.

Ameaças a bispos
Os bispos também falaram sobre os colegas ameaçados de morte por causa do trabalho social e pastoral desenvolvido pela Igreja na defesa dos fracos e oprimidos. São cinco bispos, mas dom Roque Paloshi – ele próprio um dos ameaçados por causa da defesa dos índios de Roraima – lembrou que há também padres, irmãs, agentes de pastoral e a própria comunidade sob ameaças terríveis.
Dom Pedro Stringhini disse aos repórteres que as ameaças aos bispos não intimidam e não vão deter o trabalho da Igreja. “O povo não tem para onde correr e, por isso, os bispos também não correm. Vamos continuar nosso trabalho”, disse. Dom Angélico lembrou que a Igreja encara as perseguições ao seu trabalho como uma das bem-aventuranças de Jesus Cristo.
Dom Roque relatou as dificuldades que a Diocese de Roraima enfrenta por causa da questão indígena. “Todas as áreas indígenas continuam invadidas por fazendeiros e produtores rurais. O conflito é alimentado por um Estado anti-indígena. O grupo de produtores de arroz entrou na Reserva Raposa Serra do Sol quando a terra estava sendo demarcada e não aceita as indenizações do governo para se retirar. A posição da Igreja é de respeito à lei, pois a área foi homologada”, disse.
Dom Roque reclamou que os políticos e a grande imprensa também dão uma grande parcela de contribuição ao acirramento dos ânimos: “As ações políticas e as reportagens estão sempre ao lado dos produtores de arroz, que são os invasores da reserva Raposa Serra do Sol”, lamentou.

Celibato
Outro ponto levantado pelos jornalistas foi a questão do celibato que, segundo divulgou a imprensa, teria sido questionado pelos padres no 12º Encontro Nacional dos Presbíteros (ENP) realizado em Itaici no mês de fevereiro. “A questão do celibato não foi colocada no Encontro de Presbíteros”, afirmou dom Angélico. Segundo afirmou, houve equívoco na divulgação da informação. “Não quero culpar a imprensa. A linguagem não foi entendida”, explicou lembrando o caso dos “novos pecados capitais”, que se trata “apenas de exemplos de pecados da atualidade citados por um bispo, e não da nova lista de pecados oficiais divulgados pelo Vaticano como saiu na imprensa”.
De acordo com o bispo, “no 12º ENP não houve proposta de se escrever para o Vaticano a respeito do celibato”. Ele afirmou que a posição da Igreja sobre o celibato é muito clara e bem conhecida de toda a imprensa.

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Celebração abre a 46ª Assembléia da CNBB

Hoje, 2 de abril, às 8:15h, iniciou a 46ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, em Itaici, município de Indaiatuba (SP). Com a presença de 300 bispos, além de administradores diocesanos, assessores e convidados, a celebração de abertura foi dirigida pelo presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha. No altar, estavam com ele, o vice-presidente, dom Luiz Soares Vieira e o secretário geral, dom Dimas Lara Barbosa, além dos presidentes dos 17 regionais da CNBB.
Dom Geraldo Lyrio destacou alguns acontecimentos ao longo de um ano do atual mandato de presidência da CNBB, entre eles: a canonização do primeiro santo brasileiro, frei Galvão; a realização em Aparecida (SP) da V Conferência Episcopal da América Latina e do Caribe; as reuniões do Conselho Episcopal Pastoral (Consep); as três reuniões do Conselho Permanente. Também enfatizou problemas de alguns bispos que são ameaçados de morte; as relações da CNBB com o Congresso Nacional e com o Governo e o desafio da renovação das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
O vice-presidente, dom Luiz Soares, direcionou a celebração “ao povo brasileiro, às comunidades e a todos que lutam pela paz e pela vida. Em especial, sobre os bispos, ao iniciar os trabalhos da 46ª Assembléia Geral”.
Um dos pontos altos da celebração foi a leitura de trechos da Carta de São Paulo aos Corintios - “Anunciar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar!” (1Cor 9, 16) – a partir do qual dom Geraldo Lyrio colocou a necessidade do compromisso da Igreja com a evangelização sem fronteiras. Nas preces, chamou a atenção, o clamor de alguns bispos para com a Amazônia e todos os seus desafios, o Nordeste e as dificuldades do povo pobre e o Centro-Oeste que agradeceu pela fartura nas colheitas e do crescimento da fé na região.
No encerramento, os bispos cantaram o hino à padroeira do Brasil pedindo intercessão nos trabalhos da assembléia, que se estenderão até o próximo dia 11 de abril.

46ª Assembléia da CNBB

Segue abaixo carta enviada pelo Presidente Lula aos participantes da Assembléia Geral do Episcopado:

Brasília (DF), 01 de abril de 2008
À Sua Excelência Reverendíssima
Dom Geraldo Lyrio DD. Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Itaici – SP
Meu caro Dom Geraldo Lyrio,
Prezados Senhores Cardeais, Arcebispos, Bispos e demais integrantes da 46a Assembléia Geral da CNBB
Uma vez mais tenho a satisfação de me dirigir aos Senhores nesta ocasião em que a CNBB realiza sua 46a Assembléia Geral. Fico pensando em como foi importante a iniciativa tomada em 1952 de criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Aquela geração de Bispos, tendo como um dos inspiradores o inesquecível Dom Hélder Câmara, teve de fato uma atitude profética. Sem dúvida, o exercício dessa ação colegiada, concretizada na CNBB, permitiu à Igreja Católica, ao longo de mais de 50 anos, uma atuação muito concreta em defesa da vida, dos direitos humanos e do exercício livre e ativo da cidadania que marcou a vida do Brasil e do povo brasileiro.
Como já disse em ocasiões anteriores, tenho muito apreço pela atuação e pelo perfil de relacionamento que estabelecemos ao longo desses anos em que a Igreja, no seu papel de profecia, alerta, adverte, denuncia e estimula as ações pela justiça, mantendo sua autonomia e independência. Tenho consciência de que não cabe a nenhum Governo ou forma de poder tentar domesticar ou reduzir o papel das Igrejas e Comunidades Religiosas. Eventuais discordâncias e diferenças de compreensão da realidade fazem parte natural da vida democrática e permitem avanços e correções de rota para o bem do País e de seu Povo.
Agora que completamos 5 anos de Governo, é tempo de agradecer a Deus pelo que foi possível realizar nesse período. Não quero aqui fazer à ligeira nenhuma avaliação; cabe ao Povo e às Instituições democráticas do País fazê-lo. O único sinal que não posso deixar de mencionar é minha alegria em verificar que o combate à miséria, à fome e à exclusão, objetivo central do nosso programa de Governo, vai avançando e já produz frutos concretos. Ao mesmo tempo, quero olhar para frente e reiterar que nos próximos dois anos e meio estaremos absolutamente tomados pelo propósito de lutar para que a Sociedade Brasileira atinja um patamar de justiça e desenvolvimento sustentável em que a vida, tal como pregado na última Campanha da Fraternidade, encontre plenitude e dignidade.
Quero desejar que Deus ilumine as mentes e corações de cada um dos Senhores nestes dias e que as decisões desta Assembléia sejam as mais sábias de fecundas para a vida do nosso Povo.
Com respeito e fraternidade,
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil